Passei os últimos três dias dizendo para a esposa que tava tudo bem, que a viagem estava indo bem, porém, não dizia que tava voltando para casa, para não preocupa-la.
Começei a sentir caimbras na perna machucada e muita dor no pulso. Fazer o quê, deixar para descansar quando chegar em casa.
Como sempre, acordei cedo, só que hoje, fui as compras em RIVEIRA, para levar uns presentinhos para a turma. Acabei comprando coisas demais, e se a moto já tinha muita bagagem, agora ficou mais ainda.
Peguei a moto no hotel e levei a um mecânico de motos, e o cara ficou apavorado com o estado da corrente, e do pinhão, disse que era melhor eu trocar, que poderia ficar na mão.
Até quis trocar o conjunto, mas o preço e o tempo que demoraria me fizeram desistir da idéia. Pois ele não tinha o conjunto, teria que pedir e ficaria pronto somente no final da tarde. Final da tarde já queria estar bem longe Dalí e bem mais perto de casa.
Apertamos novamente a corrente, no início fica uma beleza, mas depois de andar uns 100 quilometros volta tudo a ficar solto novamente. Resolvi contar com a sorte e com os anjos da guarda. Chegando em PORTO ALEGRE a corrente já tava totalmente solta. Deixei assim mesmo, até porque na FREEWAY tem socorro mecânico gratuito e qualquer coisa, iria utilizar os serviços.
Continuei a viagem pela BR 101, atravessei a divisa, e continuei, com um trânsito intenso. Quando parei para abastecer, o frentista perguntou que barulho era aquela na moto, de tão alto que tava.
Me mandei rumo para casa, chegando peto das 10:00 horas da noite.
Tinha rodado 8.578 kms, de muitas aventuras e com algumas frustações.....
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